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          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Estudos Bíblicos 
 
O Dia em Que o Mundo Não Acabou
O que poderia ser mais intrigante que uma visão sobre o tempo do fim? Entendê-la seria um delicioso desafio, pois a princípio, nem Daniel conseguiu. Mas Deus mandou um anjo com um método especial para explicá-la: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade”.Daniel 9:24 - RA.
O que Deus queria dizer com isso? No hebraico, o termo “DETERMINADAS” quer dizer “SEPARADAS”. Ou seja: Deus DIVIDIU aquele período grande de 2300 DIAS e separou dele 70 SEMANAS.
Mas o que significava: “SOBRE O TEU POVO”? Deus havia chamado o povo judeu para ser Seu representante na Terra, e apesar de sempre rejeitar a guia e conselhos dos profetas, Deus o amava muito e deu-lhe uma CHANCE, um TEMPO (setenta semanas) para que pudesse se arrepender e permanecer como POVO ESCOLHIDO DE DEUS.
E quando isso aconteceria? Ao pesquisar para saber quanto tempo representavam 2300 tardes e manhãs, Miller descobriu uma declaração que o cientista e estudioso da Bíblia Isaac Newton fez em 1733: “...nas profecias de Daniel, um dia equivale por um ano.” Na verdade, quem estabelece isto é a própria Bíblia, em Números 14:34 e Ezequiel 4:4-7.
Como em profecia 1 dia equivale a 1 ano, então:
2300 dias = 2300 anos
70 semanas = 490 dias (70 x 7 = 490 dias)
Desta forma, 490 dias equivale a 490 anos!
Newton, Sir Isaac. Daniel and Apocalypse. Ed. Sir William Whitla, pág. 22.
anjo apresentou a Daniel a data exata para o início dos 2300 anos e das setenta semanas: “Sabe e entende: DESDE A SAÍDA DA ORDEM PARA RESTAURAR E PARA EDIFICAR JERUSALÉM”.Daniel 9:25 – RA (ênfase acrescentada). A pergunta já estava respondida. Todo este período de 2300 dias/70 semanas começava com a saída da ordem para reconstruir e restaurar Jerusalém. Em Esdras 7:1-26 está relatado que esta ordem saiu no sétimo ano do reinado de Artaxerxes, que foi em 457 a.C.
Agora, pegue um pouco de fôlego e preste bastante atenção porque o texto que vem a seguir está cheio de informações: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário... Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares.” Daniel 9:25-27 – RA.
A profecia diz que, começando a contar desde o ano 457 a.C., levaria 2300 anos para o santuário ser purificado. Mas por que Deus dividiu os 2300 anos em períodos menores? Por que Ele dividiu as 70 semanas em “7 semanas + 62 semanas + 1 semana”? Deus quis que tivéssemos certeza de que a profecia é fiel e verdadeira ao vermos cada tempo profético se cumprindo.
Vamos contar:
A profecia se iniciou em 457 a.C. Somando a esta data sete semanas proféticas (49 anos), chegamos à data do fim da reconstrução de Jerusalém (408 a.C.). Agora vamos acrescentar 62 semanas proféticas (434 anos) e chegaremos ao ano 27 da nossa era. Este foi exatamente o ano em que Jesus começou Seu ministério, quando foi batizado, ou seja, ungido!
Como você percebeu no gráfico, a última semana profética começou no ano 27 d.C. No meio dessa semana aconteceria um fato extraordinário: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará.” Daniel 9:26 – RA.
O que você acha que quer dizer: “Será morto o UNGIDO”? A profecia se refere à morte de Jesus! Veja a continuação do texto: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício”.Daniel 9:27 – RA.
No último capítulo, aprendemos que o sacrifício realizado no santuário de Israel era uma representação da morte de Cristo e, quando Ele morresse, o sacrifício cessaria (Mateus 27:51). Daniel, que viveu 600 anos antes de Cristo, anunciou a data da morte de Jesus na cruz! Você percebeu que a profecia diz que na metade da semana (três anos e meio) Jesus morreria? Foi exatamente no ano 31 da nossa era que Jesus morreu!
Esta última semana profética terminou no ano 34 d.C. E você sabe o que aconteceu nesse ano? Estevão, um pregador cristão, foi apedrejado e morto, tornando-se o primeiro mártir do cristianismo. Assim, acabou o tempo determinado de 490 anos dos judeus como povo escolhido para divulgar o evangelho.
Agora, é pura matemática! O período todo é de 2300 anos. Já descobrimos o que aconteceu nos primeiros 490 anos da profecia, então, vamos calcular a última parte do período (2300 – 490 = 1810). Bem, como os 490 anos terminaram no ano 34 d.C., basta somarmos (34 + 1810), e chegaremos à data da purificação do santuário: 1844.
Até ali, Miller havia feito tudo certo. Mas, o que seria “a purificação do santuário”? Miller pensou: “A Bíblia diz que na vinda de Jesus descerá um fogo do céu que purificará toda a Terra. Então, a Terra deve ser o santuário, e a purificação do santuário deve ser a segunda vinda de Jesus!”
Miller, que vivia no século 19, fez as contas e percebeu que tudo aconteceria exatamente dali a 25 anos. Ou seja, para Miller, O MUNDO ACABARIA em 25 anos. Imagine o que ele sentiu? A notícia de que Jesus voltaria em 1844 foi divulgada para muitas pessoas. Logicamente, Jesus não voltou e naquele dia O MUNDO NÃO ACABOU!
Miller havia se esquecido que o santuário terrestre era cópia do santuário celeste. Hebreus 8:1 e 2 diz que Jesus entrou num santuário feito não por mãos humanas. Depois de morrer e ressuscitar, Ele entrou no LUGAR SANTO DO SANTUÁRIO CELESTIAL como nosso SUMO SACERDOTE, intercedendo por nós através do Seu sangue.
Na realidade, a profecia de Daniel 8:14 indicava que, em 1844, Jesus passaria do LUGAR SANTO no santuário celeste para o LUGAR SANTÍSSIMO; assim como fazia o sumo sacerdote no dia da purificação do santuário terrestre. Em 22 de outubro de 1844 começou o grande DIA DO JULGAMENTO NO CÉU, no qual vivemos até hoje. Ali, Jesus está diante de Deus dizendo: “Pai, estes que me aceitaram são pecadores, merecem morrer. Mas eu morri no lugar deles e perdoei todas as suas culpas. Eu paguei o preço do pecado com a Minha vida. E agora estou aqui como Sumo Sacerdote, Advogado destes que Me aceitaram. Aceita, Pai, estes Teus filhos, por que eles Me aceitaram como seu SUBSTITUTO.” (Baseado em Isaías 43:25; Atos 4:12; Romanos 6:23 e 1João 2:1).
Hoje, o meu nome e o seu podem estar sendo apresentados diante de Deus. Daqui a pouco Jesus deixará o trono celeste para vir nos buscar! Você já O aceitou? Ele quer lhe dizer: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Mateus 25:21.
Embora a pregação de Miller tenha sido um aparente fracasso na época, Deus mostrou ao mundo, através de uma profecia, qual é a “igreja verdadeira”. Você gostaria de conhecê-la? Não perca o próximo capítulo!

ESTUDO PESSOAL:
08. Quando começou o Juízo Investigativo? Dan. 8:14; Dan. 9:20-27 (no final da profecia dos 2300 dias (anos) de Dan. 8:14, ou seja, no ano de 1844 d.C.)
09. Para que serve este Juízo de Investigação? Dan. 7:9-14; 17-28.
    a) Condenar o poder representado pelo “chifre pequeno”;
     b) Vindicar os santos e lhes dar “o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu” (Dan. 7:27).
     c) Vindicar a justiça de Deus ao lidar com a humanidade pecadora (Rom. 3:4).
Nota: A doutrina bíblica do Juízo Investigativo traz uma mensagem de esperança para os cristãos que permanecem ao lado de Jesus! Leia Dan. 7:22.
10. Em vista de que já estamos no período do Juízo Investigativo, que convites especiais Deus faz à humanidade? Apoc. 14:6-12
       a) Apoc. 14:6 e 7 - respeitem a Deus, adorando-O no Seu verdadeiro dia de guarda, o Sábado, pois é chegada a hora do Seu juízo (compare este texto com Êxodo 20:11);
       b) Apoc. 14:8 – “Babilônia”, a “confusão” religiosa que há no mundo, irá acabar. Saiam dela! Ver Apoc. 18:4;
       c) Apoc. 14:9-12 - se alguém adorar a besta guardando um falso dia de guarda, será duramente castigado.

TESTE:
O Santuário Terrestre, centro da adoração dos israelitas na época do Antigo Testamento, tem alguma importância para os cristãos hoje?
O que a doutrina do Santuário pode nos ensinar a respeito do nosso preparo para o dia do Juízo?